Por que repensar o uso do plástico com práticas sustentáveis?

O plástico está em nossa rotina desde o momento que acordamos até a hora que vamos dormir. A matéria-prima está nas embalagens dos alimentos, na estrutura do carro que dirigimos, nos itens do escritório em que trabalhamos, na grande maioria dos recipientes que utilizamos para facilitar a rotina em casa.

Segundo uma reportagem da Fapesp e com informações da Plastivida – Instituto Socioambiental dos Plásticos, o Brasil consumiu 6,1 milhões de toneladas de plástico em 2016. É uma quantidade considerável e facilmente exemplificada pela forma como a matéria-prima está inserida no nosso cotidiano.

Entretanto, muitas pessoas condenam o uso do plástico sem refletir sobre a sua importância em toda a cadeia de produção de diversos produtos. Mais do que, simplesmente, condenar as embalagens plásticas e outros itens feitos com essa matéria-prima, o que o mundo precisa hoje é repensar a forma como a utilizamos.

Diversas iniciativas mostram que indústria e sustentabilidade podem andar juntas se houver um esforço coletivo para garantir e estimular o descarte correto e o reuso de diversos materiais, inclusive o plástico. Vamos entender melhor as possíveis estratégias para esse cenário? Continue a leitura!

É hora de repensar o plástico

O descarte incorreto do plástico e o seu impacto no meio ambiente são algumas das questões que assustam quem busca soluções mais sustentáveis para a destinação dos produtos que são tão essenciais em nossas vidas. Afinal, não é agradável ver garrafas PETs boiando em rios e o acúmulo de embalagens plásticos em lixeiras que transbordam nas vias públicas. Mas, qual seria a solução?

A Vértice Embalagens acredita que a chave está na educação ambiental com informações didáticas para o consumidor entender que o problema não é o plástico, mas sim o comportamento humano. Um exemplo é a falta de conhecimento sobre a importância do plástico em tantos segmentos.

Os consumidores precisam saber, por exemplo, que o uso do plástico beneficia o transporte e logística de produtos alimentícios, o que garante melhor distribuição sem o risco de contaminação daquilo que vai à mesa.

Outro dado importante é o papel da matéria-prima na agricultura. A utilização do plástico aumenta a produção em 30% e diminui o consumo de água em 50%, segundo dados do artigo “A solução do plástico”, produzido pela ABIPLAST (Associação Brasileira da Indústria do Plástico).

Mas e os outros materiais? São melhores que o plástico?

Muito se fala sobre trocar a cadeia de embalagens plásticas para a de outros materiais, como vidro e papel. Diversos estudos mostram que substituir uma sacolinha plástica por um saco de papel acrescentaria o dobro do uso de água na produção e encareceria o valor das embalagens (de R$ 0,06 para R$ 0,23).

Outro exemplo é a substituição de garrafas PET, amplamente difundidas no mercado de consumo, por garrafas de vidro. O aumento do uso da água nesse caso seria de 295%, além do dobro de consumo de combustíveis fósseis e uma diferença de 79% do valor das embalagens. Já a troca de potes de plásticos por embalagens metálicas geraria um acréscimo de 400% no preço.

Descarte correto, reciclagem do plástico e mudança de hábitos

Se você chegou até aqui, já percebeu que o plástico não é um vilão. Ele é um material fundamental em incontáveis processos de fabricação dos produtos essenciais para a nossa vida atualmente. Então, o foco deve estar em repensar estratégias de reciclagem para fortalecer entidades e cooperativas que já estão engajadas nesse tema e conscientizar a população sobre a responsabilidade com o descarte correto após o uso. Quanto mais o plástico for reciclado e reutilizado, menos necessidade de extração de recursos naturais haverá.

E, claro, também é preciso uma forte atuação de organizações e empresas para realmente inspirar mudanças de hábitos da população, para que possamos ter mais atenção ao consumo consciente de produtos embalados. Não basta fechar os olhos para os benefícios do plástico na nossa rotina. É preciso repensar o plástico para que possamos utilizá-lo de forma respeitosa com o meio ambiente.

Neste caminho, a Vértice Embalagens implantou um sistema de reaproveitamento de 100% das aparas plásticas geradas no processo industrial interno. Para isso, a empresa investiu em maquinário, a fim de mudar a visão sobre o uso dos resíduos para fins mais eficientes, econômicos e que diminuam o passivo ambiental.

A empresa também faz a Logística Reversa dos envelopes comercializados e das embalagens secundárias, através da compra de créditos de reciclagem nos estados consumidores.

Além disso, a Vértice incorporou os polímeros reciclados pós-consumo (PCR) como matéria-prima em nossa produção com a oferta ao mercado de envelopes plásticos de segurança com 60% de plástico reciclado PCR. Dessa forma, a empresa fechou o ciclo produtivo da Economia Circular e diminuiu a necessidade de extração de novos recursos naturais.

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